A Ansiedade é uma doença psiquiátrica que afeta grande parte
da população. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil lidera o
ranking de pacientes com o mal: 9,3% dos brasileiros apresenta os sintomas de
ansiedade.
Pensando nisso, muito tem sido feito em relação às pesquisas
para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. Por isso separamos três dicas
cientificamente comprovadas que podem ajudar quem tem a doença.
Faça as coisas de um jeito “mais ou menos”
Quando precisamos fazer algo importante muitas vezes
demoramos muito tempo para tomar decisões, já que queremos fazer da forma mais
perfeita possível. Por isso, o conselho do professor Barney Dunn, da
Universidade de Exeter, no Reino Unido, é fazer as coisas de um jeito “mais ou
menos”.
A ideia é que, se souber desde o começo que os resultados
não serão perfeitos, a preocupação da pessoa diminui e a agilidade aumenta.
Segundo Dunn, isso evita a procrastinação e, uma hora ou outra, o sujeito
descobrirá que não está fazendo a coisa de forma tão ruim.
Isso não significa que o resultado realmente ficará mais ou
menos, já que, com menos tempo gasto enrolando, haverá mais para corrigir e
melhorar o projeto. Além disso, essa técnica incentiva novas práticas e a diversão.
Se perdoe e espere para se preocupar
Segundo muitos estudos, um dos maiores problemas dos
ansiosos é que têm o hábito de se cobrarem muito e de se sentirem culpados por
tudo. Logo, uma saída é tentar mentalizar que a culpa não é sempre sua e, ao se
cobrar, dar uma bronca em si para relembrar que a carga do mundo não está sobre
você.
Para as preocupações, a dica é postergar o momento de entrar
pânico com algo que você acha que mereça sua tensão — nesse caso, a ideia é
separar dez minutos por dia para se preocupar, nada mais que isso.
Ache propósito na vida ajudando o próximo
Às vezes parece que já existem preocupações e tarefas o
suficiente, o que pode resultar em ansiedade. Entretanto, uma outra dica é
focalizar as energias no próximo, ou seja, nos problemas e na vida de alguém
que precise de você.
Segundo o neurologista Viktor Frankl, em entrevista à The
Atlantic, “para as pessoas que acham que não há mais nada para que viver, nada
para esperar da vida… a questão é que essas pessoas precisam perceber que a
vida ainda está esperando algo delas”.
A ideia aqui é que, ao perceber que outro indivíduo precisa
de ajuda, a pessoa vai se sentir útil e terá mais motivos para continuar. Mesmo
que quem esteja recebendo o apoio nunca se dê conta de sua importância, você
saberá, o que é o mais importante.
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