Cientistas explicam a ciência por trás da bondade
Ao contrário do que muitos pensam, a gentileza não é uma
escolha, e sim um instinto natural do ser humano. É o que indicam as pesquisas
científicas feitas sobre o assunto até agora. E mais: como aponta o Science of
Us (veja aqui), as pessoas aprendem a ser egoístas e escolhem o ser em determinadas
situações.
Um dos principais exemplos é um experimento realizado em
2012 por professores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Com o
objetivo de descobrir se a natureza humana é egoísta ou gentil, os
pesquisadores recrutaram universitários e os dividiram em grupos de quatro.
Cada estudante recebeu uma quantia de dinheiro e teve a opção de separar um
pouco do valor para ser multiplicado e distribuído entre o restante dos
participantes. Os participantes ganhariam algo mesmo sem compartilhar, mas
apesar da tentação de ser egoísta, a maioria das pessoas escolheu por
contribuir com o restante.
A gentileza vai além: um estudo realizado por psicólogos da
Universidade Yale (clique aqui)nos Estados Unidos, afirma que o primeiro instinto das
pessoas é cuidar e salvar os outros. Os pesquisadores entrevistaram várias
pessoas que tinham se arriscado por desconhecidos e a conclusão surpreende: "A maioria das pessoas
acredita que somos instintivamente egoístas, mas nossos experimentos mostram
que quando as pessoas dependem de seus instintos, elas são mais
cooperativas", explicou o psicólogo David Rand, de Yale, em entrevista ao
Nautilus.
Segundo os pesquisadores ainda que o egoísmo aparece quando
as pessoas param para pensar antes de tomar uma atitude. Ou seja, a gentileza
faz parte do instinto, o egoísmo é uma escolha.
Ou seja, as pesquisas revelaram que quando as pessoas
precisam tomar uma decisão e estão sem tempo, elas tendem a ser mais generosas,
ou seja, seguem o seu instinto sem pensarem muito. E o contrário é verdadeiro,
também: quando tivermos tempo de pensar se vamos ser generosos ou não em alguma
situação, pensamos demais e com isso tendemos a escolher aquilo que nos
beneficia de forma egoísta. Pensar
demais nos torna egoísta e agir por impulso pode nos tornar mais generosos,
pois não nos colocamos no lugar do outro.
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