O que a ciência descobriu sobre o beijo




Uma das maiores demonstrações de afeto no planeta, o beijo sempre é alvo de pesquisas e análises no mundo da ciência.

Veja algumas das análises um tanto quanto curiosas apontadas pela Exame.com:

Segundo Nyrop, um beijo é “produzido por um tipo de movimento de sucção dos músculos dos lábios, acompanhado por um som alto ou baixo”.

Origem

O hábito das mães de mastigar a alimentação sólida antes de passarem à boca de seus filhos em tempos primitivos é a origem mais provável do beijo. Quem defende a tese é o antropólogo inglês Desmond Morris.

Direita

Quando duas pessoas se beijam, elas têm duas vezes mais chances de virarem a cabeça para o lado direito do que para o esquerdo. A descoberta é do psicólogo Onur Güntürkün. Ele constatou o fenômeno após observar 124 casais se beijando em aeroportos da Alemanha, Estados Unidos e Turquia. Segundo Güntürkün, essa tendência estaria ligada de alguma forma com a destreza manual em humanos.

Batimentos

Um beijinho inocente é capaz de fazer os batimentos cardíacos de uma pessoa aumentarem de 70 para 150 por minuto. O dado é fruto de um levantamento realizado por pesquisadores americanos

Duração

De acordo com pesquisadores da universidade Butler, dos Estados Unidos, o tempo médio de duração de um beijo é de 45 segundos. Durante esse período, mudanças químicas são registradas na área do cérebro associada a fortes emoções.

Limpo

Os beijoqueiros de plantão podem ficar tranquilos. De acordo com o livro “The Science Of Kissing”, o número de microrganismos que podem ser transmitidos num beijo é muito menor do que aquele envolvido em outras demonstrações de afeto – como, por exemplo, um aperto de mão.

Músculos

Quando você dá um beijo carinhoso em alguém, cerca de 17 músculos do seu corpo entram em ação. O cálculo é da médica Martire Mourier, que escolheu o beijo como tema de sua tese de doutorado. Segundo ela, beijos mais apaixonados podem mobilizar a movimentação de até 29 músculos ao mesmo tempo.

Memória

Geralmente, as pessoas têm uma lembrança mais clara do primeiro beijo do que da primeira relação sexual nos Estados Unidos. Essa constatação é fruto de um estudo realizado por cientistas da universidade de Butler.

Efeitos

Respiração irregular e bochechas avermelhadas (em pessoas de cor clara) são alguns dos efeitos colaterais de um beijo bem dado. Quem afirma isso é a Sheril Kirshenbaum, em seu livro “The Science of Kissing“.

Ainda segundo ela, dar um beijo faz com que nossas pupilas se dilatem. Esse efeito é visto como possível motivo para fecharmos os olhos quando estamos beijando.

Vicia?

Além do desejo, a dopamina é um hormônio ligado à sensação de recompensa. Quando é liberada, ela gera no indivíduo uma onda de euforia. Isso estimula os mesmos centros de prazer ativados pelo consumo de drogas e faz com que quem beija queira beijar ainda mais – informa a cientista Sheril Kirshenabaum.

Que tal experimentar?









Fonte: Revista Exame Online

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