Tentamos nos encaixar em grupos desde a infância, mostra estudo com criança de 2 anos.
Ser admirado é bom, mas ser aceito pode ser melhor ainda. Talvez por isso, nem todo mundo se sinta à vontade para se expor. E justamente para sentir-se mais parecido com os demais – e, assim, ser incluído sem reservas – muitas vezes quem tem uma habilidade singular prefere se preservar para se encaixar num grupo. Pela primeira vez, um estudo mostra esse comportamento em crianças de 2 anos.

Os resultados sugerem que o desejo humano de agir de acordo com as expectativas é inato ou pelo menos se desenvolve bem cedo. Segundo os autores, esse impulso evoluiu mais fortemente em nós do que nos macacos. A harmonia grupal foi de extrema importância no crescimento de comunidades de hominídeos, que dependem da troca cultural de informações. “Gostamos de quem se parece conosco; a sensação de similaridade favorece o sentimento de pertencimento”, afirma o psicólogo Daniel Haun, autor do estudo. É claro que agir de acordo com o que esperam nem sempre é a melhor opção nem é regra. Muitos preferem liderar ou se rebelar. “No entanto, quando não sabemos muito sobre um grupo, guiar-se pelo comportamento da maioria costuma ser uma boa escolha inicial”, diz Haun.
Fonte: Bret Stetka ( Scientific American)
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